Comida - Biscoito Globo

Olá amigos do Blog!
Hoje começa o verão, e ELE começa a ser a coisa mais vendida nas praias cariocas.
Mas confesso ser um saco, estar na praia, deitado, curtindo os amigos e um solzão carioca, e 497 ambulantes gritando: Ó o Biscoito Globo ae!, com uma intensidade vocal, que nem eu como ator, conseguiria.
E não é só na praia, hoje em dia encontra-se Biscoito Globo no sinal, no metrô, portas de hospital e por aí vai...
A história desta marca e deste suculento biscoito é bacana, e aposto que nem Ana Maria Braga sabe fazer.


Em 1954 inicia-se a história do Biscoito Globo, com os irmãos Milton, Jaime e João Ponce. Foram morar com o primo que possuía uma padaria no bairro do Ipiranga, São Paulo. Aprenderam a fazer os biscoitos de polvilhos com o primo.
Em 1955, os Irmãos Ponce, resolveram vender os biscoitos na capital carioca, aproveitando que viriam participar de um congresso católico. Por conta do sucesso das vendas por aqui, eles viram que o Rio seria o mercado certo para este biscoito de polvilho.
O nome Globo foi dado porque eles trabalhavam em uma padaria com o mesmo nome, em Botafogo. Em 1955, os biscoitos eram vendidos ali e em outras padarias, dos mesmos proprietários.
Devido ao grande sucesso das vendas nas padarias, em 1963 formaram uma sociedade com um português, expert em pães, o sr. Francisco Nunes Torrão, que se mantém até hoje.
Há mais 50 anos, os biscoitos fazem sucesso mesmo, possuindo dois tipos de biscoito, o salgado e o doce. E não pára por aí, muitos começaram a inventar o que fazer com esta famosa estampa nos saquinhos, e olha o que já virou:



Para quem não sabe, a empresa não tem loja para venda dos Biscoitos, nunca fizeram um anúncio publicitário e jamais mudou a embalagem. Todos os dias a pequena fábrica produz de 10 mil à 15 mil saquinhos que são distribuídos por senhas para os ambulantes, que pagam R$ 0,33 e vendem por mais de R$ 1,00. O bonequinho 'garoto-propaganda' da marca, foi inspirado num desenho do O Globo, 'o bonequinho viu' que ilustra as críticas de cinema do jornal.
O que todos nós sabemos, é que este biscoito é o melhor polvilho de todos os tempos...

Nota do Despensa: 8 (Só porque os ambulantes enchem o saco gritando nos nossos ouvidos na praia!)


Até mais,
Despensa Cultural.