
Olá amigos do Blog!
Fiquei MUITO ocupado esses tempos, por isso este longo tempo sem postar. Mas do jeito que o blog está caminhando, virei aqui mais vezes, com certeza.
Hoje vou falar sobre um escritor/dramaturgo brasileiro que eu estou amando conhecer: Caio Fernando Abreu. Resolvi colocar uma foto dele assim, alegre, pois muito dos contos eram um pouco tristes. Sua escrita econômica, densa e livre, fizeram todos se apaixonar por essa pessoa que parecia escrever um diário, com seus medos, paixões, sexo, morte e principalmente solidão.

Seu nome era Caio Fernando Loureiro de Abreu, nasceu em Santiago (RS) dia 12 de setembrode 1948 e morreu em 25 de fevereiro de 1996 em Porto Alegre. Era Homossexual assumido e foi vítima de AIDS.
Estudou Letra e Artes Cênicas na Universidade Federeal do Rio Grande do Sul. Abandonou ambos os cursos para trabalhar como jornalista de revista de entretenimento, tais como Nova, Manchete, Pop e Veja, além de colaborar com os jornais Zero Hora, Folha de S. Paulo, entre outros. Em 1968 refugiou-se no sítio de uma amiga, Hilda Hist, em Campinas (SP), porque estava sendo perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Foi exilado nos anos 70 por um ano na Europa, morando na Espanha, Suécia, Países Baixos, Inglaterra e França.
Caio retornou para Porto Alegre em 74, chegou a ser visto na Rua da Praia usando brincos nas duas orelhas e uma bata de veludo e o cabelo pintado de vermelho. Morou no Rio de Janeiro e em Sao Paulo na década de 80. Recebeu um convite da Casa dos Escritores Estrangeiros, e em 94 voltou à França, regressando no mesmo ano para o Brasil, ao descobrir-se portador do vírus HIV.
Faleceu no mesmo dia que o poeta Mário de Andrade, em 25 de fevereiro. Dois anos antes de falecer, ele voltara a viver com os pais em Porto Alegre, e dedicou-se a tarefas como jardinagem, cuidando muitos bem de roseiras.
Bibliografia
- Inventário do Irremediável,

- Limite Branco, romance;
- O Ovo Apunhalado, contos;
- Pedras de Calcutá, contos;
- Morangos Mofados, contos;
- Triângulo das Águas, novelas;
- As Frangas, novela infanto-juvenil;
- Os Dragões não conhecem o Paraíso, contos;
- A Maldição do Vale Negro, peça teatral;
- Onde Andará Dulce Veiga?, romance;
- Dov'è finita Dulce Veiga?, novela;
- Bien Loin de Marienbad, novela;
- Molto lontano da Marienbad, contos;
- Ovelhas Negras, contos;
- Mel & Girassóis, antologia;
- Estranhos Estrangeiros, contos;
- Pequena Epifania, crônicas;
- Teatro Completo;
- Cartas, correspondência;
- I Draghi non conoscono il Paraiso, contos;
Teatro
- O Homen e a Mancha
- Zona Contaminada

Ficha Técnica
Para Sempre teu, Caio F.
Cartas, conversas, memórias de Caio Fernando Abreu
Autora: Paula Dip
Editora: Record
504 páginas
Sites: caiofernandoabreu.tumblr.com/
caiofernandoabreu.wordpress.com/
Twitter: @caiofabreu
Nota do Blog: 10 (Nem preciso dizer o porque)
Até mais,
Despensa Cultural.